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quinta-feira, 23 de julho de 2009

sábado, 18 de julho de 2009

Virgindade? Para quê?

Espere a pessoa especial que o Senhor tem para você


Virgem é aquilo que não foi violado ou que mantém sua característica original.

Comercialmente falando, lembramo-nos, dentre outros, dos equipamentos de informática, como CD's e DVD's, e do óleo de azeite de primeira prensagem, isto é, sem a mistura com outro produto já refinado. Mas quanto ao ser humano, virgindade diz respeito a quem ainda não teve relação sexual.

Infelizmente, algumas pessoas formam uma imagem pejorativa ao associarem a condição de pureza de homens e mulheres na sua sexualidade.

A sexualidade do ser humano faz parte de suas instâncias mais profundas e está interligada a todas as dimensões: na física: o prazer carnal; no psíquico: bem-estar ou tensões durante e posteriores ao ato; e no espiritual: sentido de união e complemento com a outra pessoa.

Em nossos dias há uma mentalidade (impulsionada pela mídia, pelos sistemas de saúde e governos) que divulga pensamentos errôneos sobre a sexualidade, não levando em conta o humano no seu todo. Incentiva-se, principalmente os jovens, à perda da virgindade e ao conhecimento do corpo pautado somente nas sensações prazerosas proporcionadas pelo ato sexual, sem considerar o que existe além do físico. Para isso estampam virgindade e castidade como algo retrógrado, insuportável e impossível de ser vivenciado. Levam a maioria a questionar e a ridicularizar quem se declara ainda preservado na sua intimidade e desviam a atenção dos benefícios contidos em se guardar até um compromisso definitivo.

Perder a virgindade, motivado puramente pela busca de sensações carnais, pode acarretar consequências negativas no campo psicológico, gerando pressões, culpas e medos, sentimentos que a pessoa pode não estar pronta para administrar. E no espiritual, une fisicamente quem ainda não se identificou na alma como continuidade do outro, ou seja, o casal ainda não se assumiu nas qualidade e defeitos de ambos. Ainda que homens e mulheres estejam sujeitos, em todas as suas dimensões, às consequências da iniciação sexual, no caso da mulher, o rompimento do hímen causa uma marca física, tornando a primeira relação muito mais impactante em seu emocional do que para o homem. E, além disso, ela coloca sua intimidade física à disposição de um parceiro que, posteriormente, pode não mais querer compartilhar de sua vida, desvalorizando a entrega que ela lhe fez.

Somente dentro do matrimônio, gestado num namoro que trouxe a confiança na cumplicidade da pessoa ao lado, a vida sexual traz plenos benefícios para as três dimensões do ser. O amor e a amizade, impressos na alma durante a etapa de conhecimento, fornece aos afetos a segurança necessária para posteriormente haver a doação física. É a preparação do espírito, da mente e do físico. Por meio dessa entrega, homem e mulher não estão privados do que é bom e prazeroso, somente que aprendem a respeitar o tempo e o propósito de tudo o que foi criado por Deus, enquanto aguardam estar prontos.

O Senhor está em tudo que é bom no ser humano! Como vimos, optar pela virgindade até o matrimônio é compensador, pois assim, vivencia-se o sentido corporal da pureza, é prova de amor a Deus e a quem mostrou-se ser fidedigno de dividir o dom da sexualidade.

“Não lanceis aos cães as coisas santas, não atireis aos porcos as vossas pérolas” (Mateus 7,6).

E para aqueles que outrora, enganados pelos incentivos mundanos, romperam com esse santo ideal, a proposta da castidade faz com que voltem a participar de todos os méritos da pureza.

O Todo-poderoso acolhe e nunca condena ninguém; e mesmo que tenhamos vivido no erro, Ele vem a nós trazendo Sua Graça. Basta querermos participar do Seu Amor.

Espere a pessoa especial que o Senhor tem para você e viva, na época certa, toda a bênção no corpo, nos sentimentos e na alma

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Quem quer férias?

Acredito que se você teve interesse pelo tema é porque já está contando os dias para gozar do merecido descanso. Daí faço-lhe outra pergunta: O que pretende fazer nas férias? Se você tem trabalhado bastante nos últimos dias, talvez responda-me logo que deseja dormir, dormir, e depois dormir mais um pouco. Mas calma! Férias são mais que isso. É claro que dormir um pouco mais é um privilégio desse tempo merecido, mas quem disse que só se descansa dormindo?

O tempo de férias é propício para a restauração da pessoa por inteiro, não só do corpo, mas também da alma, da essência do que somos. Por isso que esse período é também favorável para estarmos mais perto dos que amamos e viajar em família é uma ótima dica. Eu sei que isso não é fácil, afinal cada um tem uma ideia diferente do destino a ser seguido e o dinheiro nem sempre dá para ir aonde vão os nossos sonhos. Porém, com uma boa conversa e muita calma, podemos conseguir grandes conquistas, inclusive boas férias para todos.

Para quem tem filhos pequenos, antes de planejar seu passeio pense se este será agradável também para eles. Crianças têm interesses diferentes dos nossos, têm muita energia para gastar, precisam brincar em liberdade, ter contato com a natureza, com a terra e principalmente com os pais. Talvez contar histórias do lugar que você sonha em conhecer, para eles, seja mais interessante do que ir propriamente lá.

Que tal perguntar para seus filhos, sem induzi-los à resposta desejada, o que eles gostariam de viver nas férias? Pode ser que você tenha surpresas.

Se você não tem filhos e pode curtir um passeio a seu gosto, faça isso com prazer e não perca nenhuma oportunidade de viver bem cada instante.

Eu sei que cada um descansa de um jeito, convivo com muitas pessoas em casa e observo que algumas gostam de assistir televisão, outras de dormir, outras ainda de passear ou fazer compras... Enfim, cada um tem sua maneira de se sentir mais à vontade. O que todos nós temos em comum, no entanto, é a necessidade do descanso e é justamente por isso que existe esse período de pausa. É um tempo privilegiado e, como todos os demais, deve ser bem vivido para alcançar a meta. E qual é seu objetivo nas próximas férias?

Viajar é maravilhoso, mas é claro que esta não é a única opção para se ter boas férias. Dormir um pouco mais, cuidar da saúde, visitar parentes e amigos, praticar esportes, fazer uma boa leitura, caminhar no parque ou simplesmente nas ruas mais tranquilas da cidade, passear no campo, pescar, tomar banho de chuva, nadar no rio e tantas outras opções de lazer podem ser adotadas sem que seja preciso muito gasto.

Na Canção Nova, comunidade da qual faço parte, brincamos com a ideia de que um dos dons proporcionados pela pobreza é o da criatividade. E isso já foi provado, é verdade! Precisamos fazer uso desse dom maravilhoso e saborear a alegria que se esconde muitas vezes na simplicidade dos fatos.

Que tal, nesse período de descanso, voltar ao lugar onde você nasceu e reencontrar suas raízes, ouvir as histórias do seu povo, pisar na terra onde você cresceu? Sentir o cheiro desse lugar pode curar sua alma de muitas dores. Se puder fazer isso na companhia de quem você ama, será ainda melhor. Dar-se a conhecer é também uma forma de reconciliação com nossa história. Por outro lado, também temos mais condições de conhecer as pessoas quando pisamos em seu chão de origem, quando conhecemos sua história retratada no seu povo, na sua terra, na sua cultura.

No entanto, o mais importante acredito que seja viver bem esse tempo e no final voltar para o trabalho refeito, descansado e pronto para recomeçar.

Ainda outra dica, talvez a mais importante: Lembre-se de que Deus está sempre conosco, portanto, também nas férias. Quem puder visitar lugares santos, fazer um retiro espiritual e dedicar mais tempo à oração fará uma excelente opção.

Ótimas férias para todos! Diz a Palavra de Deus que “Há um tempo para cada coisa debaixo dos céus” (Eclesiastes 3,1ss)..

Se para você chegou o tempo de descanso, então descanse para valer!

Na Europa agora é verão. Se vier a Portugal e passar por Fátima, é aqui que estou.

Até breve,

Formaçoes da Canção Nova

quarta-feira, 1 de julho de 2009

As etapas para o entendimento bíblico

Os perigos de uma leitura superficial